ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

Autores

  • Rosa Cristina Silva Cassiano
  • Gismar Monteiro Castro Rodrigues
  • Iácara Santos Barbosa Oliveira
  • Mariana Gondim Mariutti Zeferino
  • Natássia Carmo Lopes Queiroz Ferreira

Palavras-chave:

Acidente Vascular Encefálico, Unidade de Pronto Atendimento, Escalade Cincinnati, Enfermagem

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma doença que acomete a região cerebral podendo causar sequelas importantes para o indivíduo e até mesmo a morte. A enfermagem tem papel importante no atendimento do paciente com a doença. Objetivo: Identificar o conhecimento da equipe de enfermagem de uma UPA sobre a atenção ao paciente com AVE. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva com abordagem quantitativa. Resultados: O trabalho foi realizado com 37 profissionais de enfermagem da UPA, sendo 28 técnicos de enfermagem e 09 enfermeiros, através de um questionário após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram analisados através da estatística descritiva simples. Constatou-se que 84% dos profissionais eram do sexo feminino, com média de idade de 31 a 49 anos. Em relação a definição de AVE, os técnicos de enfermagem (71%) e enfermeiros (55%) afirmaram que a obstrução e ruptura arterial estão relacionados à patologia, e mais de 75% dos profissionais apontaram os AVE isquêmico e hemorrágico como tipos existentes. Quanto aos fatores de risco para a doença, a Hipertensão Arterial (HA), o tabagismo e sedentarismo foram relatados por ambas as categorias, com ênfase para HA, em que 100% dos técnicos e apenas 40% dos enfermeiros citaram tal fator. Em relação a descrição sobre os sinais e sintomas de um paciente com AVE, verificou-se que a dislalia foi o sintoma mais citado entre os técnicos de enfermagem (54%) e enfermeiros (66%). A UPA foi citada por mais de 95% dos profissionais como local de atendimento preferencial para os pacientes com sintomas relacionadas à doença. E, por fim, 55% dos técnicos de enfermagem e 67% dos enfermeiros afirmaram conhecer a Escala de Cincinnati, mas 39% dos técnicos de enfermagem e 22% dos enfermeiros não apresentaram resposta quanto a classificação pré-hospitalar de AVE. Conclusões: Conclui-se que os profissionais de enfermagem apresentam um conhecimento adequado sobre a atenção ao paciente com provável AVE, entretanto há escassez de conhecimentos, não em se tratando aos achados iniciais, mas em desconhecerem que estes sinais estão presentes na Escala de Cincinnati e tal ferramenta auxilie no diagnóstico precoce da doença. É essencial que o profissional de enfermagem realize treinamentos da equipe de enfermagem de forma efetiva quanto a identificação precoce dos sinais e sintomas para aplicação da Escala de forma rápida para que com isso aumente a chance de sobrevida desses pacientes. Tal processo é demasiadamente importante, pois pode salvar vidas ou mesmo dar qualidade de vida ao paciente com AVE.

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Publicado

02-06-2023

Edição

Seção

Artigos