AGRAVOS DA INFECÇÃO POR COVID-19 EM USUÁRIOS DO TABACO
Palavras-chave:
Tabagismo, Infecção Respiratória Aguda, ACE2Resumo
Em tempos de pandemia do novo Coronavírus o tabagismo é um fator de risco, em razão do comprometimento da capacidade pulmonar que o usuário do tabaco apresenta, logo terá maiores chances de apresentar sintomas graves da COVID-19. Neste contexto a presente pesquisa teve como objetivo geral avaliar o risco de agravos da infecção por COVID-19 em usuários do Tabaco e objetivos específicos: discutir a respeito do tabagismo e os agravos à saúde, elucidar dentre o grupo dos Coronavírus os que, até o presente momento, incorreram em infecções expressivas populacionais e discorrer a respeito das complicações respiratórias graves ocasionadas em infecções pelo COVID-19 na população tabagista. A metodologia empregada para desenvolver o artigo foi a revisão bibliográfica feita em bases indexadas da literatura científica (Lilacs, Scielo, Pubmed) e fontes de informação como Ministério da Saúde (MS), Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os resultados demonstraram que o tabagista, em função do processo inflamatório gerado pelo cigarro nas vias aéreas, apresenta uma maior concentração da enzima ACE2, principalmente nas células endoteliais do pulmão. Tal enzima, ACE2, atua como receptor para o novo Coronavírus desencadeando assim a Síndrome Respiratória Aguda Grave e esta, nos fumantes, tem um mau prognóstico. Neste contexto conclui-se a necessidade de se intensificar campanhas e programas de combate ao fumo como uma ferramenta de minimizar os danos dos pacientes que venham a contrair a respectiva infecção.